terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Se houver amanhã - Sidney Sheldon

 Olá pessoal, antes de tudo quero dar um aviso prévio. Se perceberam, o blog ficou inativo por uns tempos e não estou contente com isso, na verdade a partir de hoje eu pretendo atualizá-lo todos os dias, tentarei verdadeiramente postar no mínimo duas vezes por dia. Hoje também decidi abrir uma nova série de posts relacionada a livros, falarei a esse respeito aqui também, porque eu gosto de livros e aprecio uma boa leitura.

 Neste post me referirei a "Se houver amanhã" de Sidney Sheldon, um livro que li sob recomendação de uma amiga, Paula Castro.



 "Se houver amanhã" conta a história de uma linda mulher chamada Tracy Whitney que é encarregada do departamento de transferências por cabo de um banco na Filadélfia, sua mãe comete suicídio no primeiro capítulo, desde então ao decorrer da história, Tracy passa por uma série de desgraças seguidas na sua vida se metendo em grandes roubadas. Ao descobrir que o motivo da sua morte fora Joe Romano, um dos homens mais poderosos de Nova Orleans, ela tenta instantaneamente se vingar, mas isso não dá muito certo.

 Primeiro ela tenta forçar Joe a confessar sua vigarice e numa série de confusões, principalmente depois de atirar no rapaz, ela é levada à cadeia, e cada um dos poderosos de Nova Orleans citados na história resolve aprontar alguma coisa com ela. Os primeiros foram Joe, com a morte de sua mãe e Anthony Orsatti, depois Perry Pope, o seu falso advogado que a convence a se confessar pelos crimes que não cometeu. Por último, o Juiz Henry Lawrence, que a condena a passar quinze anos presa em uma penitenciária para mulheres. Aliás, é nessa penitenciária que o desejo de vingança aumenta mais ainda. Tracy passa a si mesma uma espécie de missão que é dar o troco em todos que lhe passaram para trás, incluindo Charles, o seu antigo noivo que lhe dera as costas mesmo quando ela esperava um filho seu.

 "Se houver amanhã" em resumo, se acontece ao decorrer da seguinte série: DESGRAÇAS > VINGANÇA > VIGARICE. Depois de tanta coisa ruim que acontece com Tracy, ela ganha o perdão na penitenciária depois de salvar uma garotinha de quatro anos (se não me engano ela tinha quase cinco) filha do diretor da penitenciária. A garota quase se afogara e Tracy mesmo sem saber nadar conseguiu tirá-la de perigo. Depois disso em acordo com o governador, o diretor lhe concede o perdão.

 Foi o começo da vingança, a linda Tracy havia se transformado numa poderosa força de inteligência e contava com algumas ajudas que mantivera na prisão, a principal foi Ernestine Littlechap, a presa que praticamente comandava a prisão numa espécie de esquema hierárquico. Tracy Whitney se vinga de todos que lhe fizeram mal um por um, exceto Charles, provavelmente ela esqueceu isso depois que viu ele com sua nova mulher, o tédio dominava os dois.

 Confesso que depois de ler tudo isso, me surpreendi quando vi que ainda faltavam muitas e muitas páginas. Pois é, a história não para por aí e o Sidney é muito bom em sustos e surpresas, como eu disse, é como se o livro seguisse a série anterior: DESGRAÇAS > VINGANÇA e.... VIGARICE. Sim! Depois que Tracy percebe que nada na sua vida será como antes, que não é tão fácil arranjar um emprego que lhe satisfaça realmente, quando fica claro como as pessoas são preconceituosas com ex-presidiárias, nada lhe resta senão o mundo do crime, claro que ela não vira uma sanguinária violenta, mesmo depois de uma auto-aula de Tai chi chuan na solitária. Tudo que Tracy usara para se vingar de seus inimigos fora a inteligência e a coragem, é justamente isso que ela usa para cometer seus atos vigaristas.

 Tracy Whitney comete uma série de roubos, golpes e trapaças, lembrando que suas vítimas são sempre ricos nada legais também. E então no meio de tantas aventuras, novamente um homem aparece na sua vida, só que de uma forma... digamos... corrupta, afinal ele também é um vigarista, só que desde os quatorze anos. A partir de então os dois entram numa cega competição de vigarice, um querendo estar na frente do outro e sempre se batendo conforme o destino. Nisso, acaba surgindo um romance na história, mas não posso esquecer de falar de Daniel Cooper...

 Daniel Cooper é simplesmente um excelente detetive da Associação Internacional de Proteção do
Seguro em Manhattan. Dan é capaz de perceber fatos, soluções e acontecimentos que ninguém mais poderia em uma fração de segundos, em compensação ele é feio que dói. Quando Tracy se torna sua missão (na verdade, quando uma suposta quadrilha de mulheres se torna sua missão), Dan fica absolutamente obcecado pela mulher, onde se começa a perceber uma personalidade louca doentia no detetive. E sinceramente, não há jeito melhor de caracterizar um detetive que matou sua própria mãe quando era criança (acho que no fundo ele queria transar com ela) e friamente condenou o vizinho pra depois de anos de carreira se deparar com Tracy Whitney e se masturbar com toalha e sabão imaginando ela nua por trás das grade. Isso é doentio, na minha opinião, Daniel Cooper nunca teve uma noite de sexo (parece até que ele abomina isso), da pra perceber isso quando ele fica escutando Jeff e Tracy fazendo amor. Que tipo de detetive fica escutando criminosos fazerem sexo?

 No fim das contas, Cooper assume sua primeira derrota depois do 'casal vigarice' roubar o Lucullan, um diamante que vale nada mais nada menos do que dez milhões de dólares. A história não tinha pra onde correr mais, ou seja, tudo que tinha pra acontecer, aparentemente aconteceu, tornando "Se houver amanhã" um livro completo, porém no final quando citado o nome de Maximilian Pierpont, fica um gosto de quero mais.

 O livro é muito envolvente e vale muito a pena a leitura, para aqueles que gostam de investigação criminal ou simplesmente de ler um livro com uma boa história, é um livro longo, mas longe de ser cansativo. Espero que muitos que o leram tenham aprendido alguma coisa com isso.

 "Se houver amanhã" é um livro que eu recomendo a leitura (mesmo depois de tanto spoiler neste post), realmente me impressionei ao ler, virei um fã do Sidney Sheldon e pretendo ler seus outros livros. Antes que digam: "Ah, da uma nota pro livro." Vou lembrar de uma expressão comum, um bom crítico nunca da nota 10 a livro nenhum, é por isso que para "Se houver amanhã" de Sidney Sheldon, eu dou nota 10. Foda-se.

By: Zetrusk

domingo, 10 de fevereiro de 2013

A importância da filosofia



Quanto é importante para você questionar? O que seria do mundo se não tivéssemos questionado seu funcionamento nos diversos aspectos? Já se fez estas perguntas?

 Muitas pessoas não gostam e desvalorizam a filosofia, como se houvesse algum tipo de preconceito, por exemplo, nas escolas, as matérias sociologia e filosofia que foram adicionadas novamente recentemente, não recebem dos alunos o seu digno valor, são tratadas como menos importante ou como muitos jovens dizem, não servem pra nada, quanta ignorância! Sinceramente, o que não serve pra nada mesmo são pessoas ignorantes que julgam sem conhecer e que são tão viciadas no que eu chamo de "agentes do conformismo", que acham que o que realmente serve na vida é apenas vídeo-game, internet, dinheiro e pão na barriga. O mundo não precisa de inúteis sedentários se achando melhores que os outros, tudo que eles fazem é lotar o planeta. Mas voltamos a questão anterior:

 Nas escolas, matérias como português (no Brasil), matemática, física e química parecem mais importantes, é até irônico dizer que maioria das pessoas acreditam nisso, na verdade isso pra mim parece uma estratégia política para frear um pouco a intelectualidade no país. Estou querendo dizer que enquanto as pessoas não dão valor a sua própria ideologia e não trabalham para desenvolver suas ideias, os mal governantes estão no poder pouco se importando com seu desenvolvimento, pois tudo o que o vale, é mordomia e capital.



 Pense um pouco em matemática, química, física etc.. Você acha que teria alguma possibilidade de tais matérias existirem sem que houvesse filosofia? A filosofia nos ajuda estudar tudo que temos vontade de aprender, é ela que acende as dúvidas e inicia as buscas que movimentam o mundo, se não houvessem perguntas, nunca haveriam respostas e mais do que respostas, foram as dúvidas e perguntas que precisavam de explicação que fizeram a matemática se desenvolver, por exemplo.

 Como funcionam os elementos da natureza? De que são feitas as árvores, as rochas e o mar? Através destas perguntas os químicos descobriram sobre os elementos da tabela periódica (bem por aí). Por que quando jogamos uma pedra para cima, ela cai de volta? Por que os pássaros conseguem voar? Se a física hoje explica tudo isso é graças a filosofia, eis aí a importância da mesma.



 Acredite ou não, é a filosofia a chave que abre os olhos dos que querem enxergar as respostas, mas compreendem que os questionamentos são antes de tudo, mais importantes.

By: Zetrusk

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